O que seria do ego se a paixão fosse mais forte que o desprendimento? Respirava fundo e aspirava todo o cheiro de quem era a bola da vez. Um novo amor era mata borrão.
Sentimentos antigos eram rapidamente substituídos pela mesma coisa só que com outra pessoa. Ela mergulhava.
A cada passeio na montanha russa tudo se tornava um pouco mais previsível, mas os beijos eram sempre rodamoinho. Se deixava tocar e abria cada poro.
A conversa era música e os momentos eram tão agradáveis que ela esquecia do resto. Era bom o suficiente para deslocar o eixo.
Ela desejava sem saber que ia passar.
2 comentários:
Só pra te lembrar que eu sou seu fã, hein?!
você é também meus eus, coga.
pensei em você bastante esses dias e que não comentei no texto anterior que também é familiar, quando você volta?
beijos
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