quinta-feira, setembro 07, 2006

Orvalho

O que seria do ego se a paixão fosse mais forte que o desprendimento? Respirava fundo e aspirava todo o cheiro de quem era a bola da vez. Um novo amor era mata borrão.
Sentimentos antigos eram rapidamente substituídos pela mesma coisa só que com outra pessoa. Ela mergulhava.
A cada passeio na montanha russa tudo se tornava um pouco mais previsível, mas os beijos eram sempre rodamoinho. Se deixava tocar e abria cada poro.
A conversa era música e os momentos eram tão agradáveis que ela esquecia do resto. Era bom o suficiente para deslocar o eixo.
Ela desejava sem saber que ia passar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Só pra te lembrar que eu sou seu fã, hein?!

Mari disse...

você é também meus eus, coga.

pensei em você bastante esses dias e que não comentei no texto anterior que também é familiar, quando você volta?

beijos