terça-feira, junho 12, 2007

Especial para o dia dos namorados

Canto o amor em palavras doces que não me cabem na boca. Sinto que essa nobre palavra não foi feita para minha garganta vermelha e tão cheia de vida. A cada nova promessa me engano por cada vez menos tempo. Não sofro tanto mas também não me arrebato de felicidade que tem se provado tolice. Existem muitos tipos de amor e sei que me amam, mas eu e mais alguns no mundo cismamos em ter essa mania já tão celebrada de gostar de quem não me gosta. Agora não amo ninguém e sofro talvez por amar demais e o amor não encontrar objeto que não a própria vida. Gostaria de poder abraçar sinceramente e sem medo, mas o tempo me provou que é melhor ter cautela. Já cansada de oferecer meu amor em farto tabuleiro de quitutes e assistir banquete. Cansei de ser comida.

Um comentário:

Walquíria Raizer disse...

que lindo. vc tá escrevendo mais vezes...assim ficamos com a saudade um pouco acarinhada.
beijos.
saudades muitas