E morreu. Como ar destampado. Foi enterrado como indigente. Ninguém notou. Já era hora. Moribundo andou como não pôde. Pegou na mão do amor sempre misturado de morte iminente e esperança de cura.
Água foi evaporando e quando não se deu conta já não havia nem água nem sede. Remou sem força alguns quilômetros. Graças a Deus resolveu afogar sem contar para ninguém nem pedir ajuda. Chorei duas lágrimas secas pelo defunto. Ainda me dá uma discreta tristeza. Posso gritar: Já vai tarde.
sexta-feira, abril 18, 2008
sexta-feira, abril 04, 2008
A falta e o excesso
Escrevo em homenagem. Sempre em frente amando por vir. Falando mal do momento. Esperando que o acaso traga um prêmio de loteria. Enquanto isso a diversão, a falta e excesso são parecidos. Ter muito não se dá valor, parece que tem nada.
Saber que não vem consola a vontade de viver. Vontade de acertar e ser feliz que nunca chega.
Monto no cavalo e corro pruma linha que não chega ainda, finalmente vejo que não há fim.
Manejo a vida com o cuidado de me jogar sempre que for necessário. Quando mais cedo chega, pior. Abraço as oportunidades como filhos únicos. Nunca mais e é coisa que não se diz.
Saber que não vem consola a vontade de viver. Vontade de acertar e ser feliz que nunca chega.
Monto no cavalo e corro pruma linha que não chega ainda, finalmente vejo que não há fim.
Manejo a vida com o cuidado de me jogar sempre que for necessário. Quando mais cedo chega, pior. Abraço as oportunidades como filhos únicos. Nunca mais e é coisa que não se diz.
Assinar:
Postagens (Atom)